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A hora presente é ainda uma hora de lutas; lutas das nações para a conquista do globo, lutas das classes para a conquista do bem estar e do poder. Em redor de nós agitam-se forças cegas e profundas, forças que, ontem, não se conheciam e que, hoje, se organizam e entram em ação. Uma sociedade agoniza; outra nasce. O ideal do passado vem a terra. Qual será o de amanhã?
Abriu-se um período de transição; uma fase diferente de evolução humana, fase obscura, cheia, ao mesmo tempo, de promessas e ameaças, começou. Na alma das gerações que sobem, jazem os germens de novas florescências. Flores do mal ou flores do bem?
Muitos se alarmam, muitos se espantam. Não duvidamos do futuro da Humanidade, de sua ascensão para a luz e derramamos em volta de nós, com coragem e perseverança incansáveis, as verdades que asseguram o dia de amanhã e fazem as sociedades fortes e felizes.
Os defeitos de nossa organização social provém principalmente de que nossos legisladores, em suas acanhadas concepções, abrangem somente o horizonte da vida material. Não compreendendo o fim evolutivo da existência e o encadeamento de nossas vidas terrenas, estabeleceram um estado de coisas incompatível com os fins reais do homem e da sociedade.
O trecho acima foi tirado do livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor” de Léon Denis, Filósofo e Cientista Social da França no final do século IXX e início do século XX. Apesar da obra de Léon Denis ter mais de cem anos de sua primeira edição, continua atual, como se estivesse sendo escrita neste momento.
Logo adiante, ainda na página 274 diz o grande divulgador e defensor da Doutrina Espírita:
“ A conquista do poder pelo maior número não é própria para ampliar este ponto de vista. O povo segue o instinto surdo que o impele. Incapaz de aquilatar o mérito e o valor de seus representantes, leva muitas vezes ao poder os que desposam suas paixões e participam de sua cegueira”.
Evidente que estas palavras acima fazem parte de um texto maior e um outro contexto, seja pela época, pelo local ou pela abordagem, mas poderíamos dizer que serve para analisarmos aquilo que acontece historicamente com o nosso país. Por isto a história só se faz justa com o tempo. Tiradentes foi enforcado e teve os pedaços do seu corpo espalhados pelas ruas de Ouro Preto, sob o delírio do povo que o chamava de traidor. Jesus foi trocado por Barrabás. Hoje a história colocou Tiradentes no lugar onde ele deveria estar, o de herói mártir que queria libertar seu povo. De Jesus não precisamos falar. Mas com relação ao momento atual do nosso país faço apenas uma pergunta: Que lugar estará reservado para aqueles que detêm o poder hoje no Brasil, quando a história se fizer acontecer e os fatos hoje escondidos se fizerem conhecer? O tempo trará esta resposta e a História irá contar.
Abriu-se um período de transição; uma fase diferente de evolução humana, fase obscura, cheia, ao mesmo tempo, de promessas e ameaças, começou. Na alma das gerações que sobem, jazem os germens de novas florescências. Flores do mal ou flores do bem?
Muitos se alarmam, muitos se espantam. Não duvidamos do futuro da Humanidade, de sua ascensão para a luz e derramamos em volta de nós, com coragem e perseverança incansáveis, as verdades que asseguram o dia de amanhã e fazem as sociedades fortes e felizes.
Os defeitos de nossa organização social provém principalmente de que nossos legisladores, em suas acanhadas concepções, abrangem somente o horizonte da vida material. Não compreendendo o fim evolutivo da existência e o encadeamento de nossas vidas terrenas, estabeleceram um estado de coisas incompatível com os fins reais do homem e da sociedade.
O trecho acima foi tirado do livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor” de Léon Denis, Filósofo e Cientista Social da França no final do século IXX e início do século XX. Apesar da obra de Léon Denis ter mais de cem anos de sua primeira edição, continua atual, como se estivesse sendo escrita neste momento.
Logo adiante, ainda na página 274 diz o grande divulgador e defensor da Doutrina Espírita:
“ A conquista do poder pelo maior número não é própria para ampliar este ponto de vista. O povo segue o instinto surdo que o impele. Incapaz de aquilatar o mérito e o valor de seus representantes, leva muitas vezes ao poder os que desposam suas paixões e participam de sua cegueira”.
Evidente que estas palavras acima fazem parte de um texto maior e um outro contexto, seja pela época, pelo local ou pela abordagem, mas poderíamos dizer que serve para analisarmos aquilo que acontece historicamente com o nosso país. Por isto a história só se faz justa com o tempo. Tiradentes foi enforcado e teve os pedaços do seu corpo espalhados pelas ruas de Ouro Preto, sob o delírio do povo que o chamava de traidor. Jesus foi trocado por Barrabás. Hoje a história colocou Tiradentes no lugar onde ele deveria estar, o de herói mártir que queria libertar seu povo. De Jesus não precisamos falar. Mas com relação ao momento atual do nosso país faço apenas uma pergunta: Que lugar estará reservado para aqueles que detêm o poder hoje no Brasil, quando a história se fizer acontecer e os fatos hoje escondidos se fizerem conhecer? O tempo trará esta resposta e a História irá contar.